Hoje, no curso de Formação em Arteterapia, Silvia Rocha deu uma aula sobre os Arquétipos Estruturantes de Jung.
Após a apresentação do conteúdo(persona, sombra, ânima e ânimus, self, herói, puer/senix), Silvia nos contou dois contos da mitologia indígena Kaxinawá ou Huni Kuin: o mito de Yuban e o conto de Siriani. Ao final propôs que fizéssemos um desenho com a imagem de nosso ânimus.
Concebi essa imagem de forma muito intuitiva. A primeira mudança que observei foi na escolha de trabalhar com o papel na posição vertical, até então sempre trabalhei com o papel na posição horizontal ou paisagem.
Primeiro tracei o perfil do homem. Interessou-me sua expressão e percebi que era o mesmo nariz de outra imagem do meu Ânimus que moldei no curso de Introdução à Arteterapia. Na escultura de argila surgiu a imagem de um rabino e agora veio um mago.
A impressão que tenho é a de que os homens têm a mesma origem: inglesa.
O mago segura uma escritura. Os luminares estão presentes na imagem. O Sol se sobrepõe à Lua em tamanho e expressão. A Lua recebe em sua concha crescente a imagem de uma estrela. Bom presságio.
Há uma cálice. Imagem feminina. Atribuí a mim mesma a imagem desse cálice. Do Sol caem pequenas gotas de energia para dentro do cálice onde há uma substância lilás. Essa substância volátil sai do cálice e vai até a boca do mago, ou vem da boca do mago para o cálice. Há uma simbiose, uma troca de energia entre o mago e o cálice.
O mago usa um manto verde que remete à cura.
Do seu peito se expande uma luz dourada, como os raios solares da imagem.
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