Hoje é aniversário do meu neto Miguel e, antes do almoço, tive uma sessão de arteterapia com Vanda.
Fui para o Rio muito animada para passar a noite de 4 para 5 de junho com meu netucho.
Na véspera tive uma conversa com Renata, minha filha coach. Foi uma conversa ótima onde me desagüei completamente.
Tia Arethusa teve um segundo AVC e, no dia 4 a levei para fazer tomografias do cérebro e do pescoço. Seu estado está muito frágil. Magrinha e com uma seqüela de visão instável, ora parece não enxergar, ora enxerga muito bem.
Interessante como a expressão predominante no trabalho arteterapêutico foram os olhos. Olhos atentos ao que está acontecendo comigo.
Olhos que procuram entender os eventos psíquicos e emocionais. Entretanto há um enigma, algo que não se consegue ainda decifrar e que está presente. Um enigma que se expande e sai para fora do desenho.
Há muitas setas indicando direções. A maioria direcionadas para fora. É preciso colocar para fora, desagüar as emoções (água e aquarela).
Apesar do momento parecer um tanto caótico devido ao extravasamento emocional, tudo isso parece fazer sentido, há uma diretriz por trás desses eventos.
Estou retratada no rosto cercado pela luz amarela. Conhecimento. Energia pulsante.
Saí da sessão sentindo-me mais leve.
Sobre a técnica - primeiro pincelei água sobre o papel. Depois a aquarela em cima do traçado de água.
Os desenhos foram feitos com nanquim e um palito de churrasco.
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