domingo, 30 de abril de 2017

62° dia - Arteterapia rabiscos aleatórios (garatuja)


Teresópolis, 30 de abril de 2017


Na última sessão de Arteterapia com Vanda Viola, dia 27 de março, produzi dois desenhos com garatuja; um com riscos intensos e o outro com traçados inquietos.
Ao olhar os rabiscos intensos logo vi um leão e não tive dificuldade em extrair daqueles traços desencontrados a figura que se formou na minha mente. Mais à frente, durante a sessão do dia 26 de junho, a imagem do leão ressurgiu numa colagem.
O outro trabalho, dos riscos inquietos e soltos, me levou a elaborar um desenho abstrato bem mais detalhado.
Ressurgiram nesse trabalho imagens que associei às minhas vivências com a criança interior. 

Pipas. Baleia. Cor. Música. Lua divertida.
Um barquinho navega em águas ascendentes embaladas pelas notas musicais. 
Olhos grandes de uma menina (Eu) observam a seta que mostra a direção a ser tomada. A baleia parece ir também na mesma direção, à direita e ao alto. Tudo parece se mover na direção do Leste com exceção das pipas que movem-se para o alto, à esquerda do desenho.

sábado, 29 de abril de 2017

61° dia - Mamãe e Dolly Parton

Rio de Janeiro, 29 de abril de 2017

Estava no Rio participando da primeira oficina de Soul Collage com Ligia Diniz.
Nessa oficina fiz uma carta em homenagem à mamãe com uma imagem da Dolly Parton, cantora norte americana. 
Louríssima, como mamãe na sua juventude, coloquei uma rosa em seu peito retratando o desabrochar de sua alma pela música.
Mamãe melhora muito quando cantamos juntas músicas dos anos 60 e 70 que coloco no Youtube para relembrar a época de ouro da MPB. Ela adora. Seus olhos brilham, o brilho da consciência do agora.



sexta-feira, 28 de abril de 2017

60° dia - Segunda oficina de Soul Collage

Rio de Janeiro, 28 de abril de 2017

"Os limites que nos separam uns dos outros - tempo e espaço - são muito permeáveis. Dessa maneira a energia dos outros seres constantemente atravessa nossas almas e influencia quem somos. E nós da mesma forma, constantemente e muitas vezes sem saber, influenciamos os outros". Seena Frost


A segunda oficina de Soul Collage com a facilitadora, psicóloga e arteterapeuta Lígia Diniz aprofundou mais a compreensão da elaboração dos cartões e suas funç˜oes.
Outras imagens surgiram ampliando o diálogo com o inconsciente.

domingo, 9 de abril de 2017

59° dia - Oficina Abayomi


Teresópolis, 8 de abril de 2017.






























Oficina de Abayomi com Valéria Barreto e Denise Maya.

Antes de iniciarmos as atividades Denise Maya ofereceu às participantes adereços femininos como lenços, saias e panos que estavam dispostos em araras para o nosso deleite e uso.
Fui à caráter, vestida numa saia longa com apliques de mulheres africanas. 
Valéria Barreto, com sua simpatia e tranquilidade habituais, nos contou a história das Abayomis.
As bonecas eram confeccionadas por mulheres africanas a bordo dos navios negreiros rumo ao cativeiro. Para acalentar seus filhos e sem nenhum recurso senão suas próprias vestes as rasgavam e, com os retalhos, faziam as bonecas, sem linha e agulha. Com hábeis nós formavam a cabeça, o tronco e os membros.
Denise Maya sempre solícita e muito gentil auxiliava as participantes na entrega dos materiais.
Primeiro recebemos um pedaço de malha preta em formato retangular. Numa das pontas do retângulo fizemos a cabeça e com o restante do tecido formamos, com sucessivos nós, um tronco firme.
A cabeça da boneca foi preenchida com plumante e um pouco de alecrim, erva de poderes medicinais e energéticos. 
Em seguida pegamos tiras para formar os braços e pernas. 
Por último escolhemos tecidos, rendas e outros pequenos adereços para formar as roupas, turbantes, colares etc.
Tive facilidade em construir minha boneca. Seu tronco ficou bem firme, entretanto sua perna esquerda estava mais mole que a direita. Refiz essa perna umas três vezes para então concluir que a perna da Abayomi retratava minha perna mais curta, e as dores que tenho sentido.
A partir dessa constatação firmei ao máximo a perna mole e finalizei a boneca. 
Como parte do meu processo de cura comprei malha preta para trabalhar outra Abayomi e firmar suas duas pernas.
Essas bonecas tornaram-se símbolo de resistência. 
Abayomi significa encontro precioso.
Precioso mesmo foi esse encontro de mulheres que numa tarde de sábado transformaram retalhos em bonecas cheias de histórias e sonhos.
Foi um momento mágico de entrega e energia criativa.





Eu e Manika com nossas Abayomis



sábado, 8 de abril de 2017

58° dia - Arquétipo do buscador no Soul Collage

Rio de Janeiro, 7 de abril de 2017

Hoje foi a primeira oficina de Soul Collage com a psicóloga e arteterapeuta Ligia Diniz.
A técnica criada por Seena B. Frost, com base nas teorias de Jung, Hillmann e Campbell, consiste na criação de cartões que produzem mensagens para dialogar com o inconsciente, ativando a imaginação e a intuição.
Os cartões são compostos por até 5 imagens, sendo uma de fundo.
Ligia dispôs sobre a mesa diversas imagens e nos entregou um envelope contendo uma.
A minha figura, um homem correndo, veio a calhar para a confecção do meu primeiro cartão. O néter (palavra que vem dos antigos egípcios e significa energia, presença, guia, aliado ou desafiador) do buscador. 



Depois fizemos uma segunda carta escolhendo as imagens que estavam sobre a mesa.
A Virgem surgiu para mim. Suave. Acolhedora. Nutridora. Para o fundo escolhi um papel liso na cor rosa. Amor. A folhagem representa a energia abençoada da Madona. 
Essa é a carta do Amor do mundo.


sexta-feira, 7 de abril de 2017

57° dia - O amor sai e entra pelos olhos

Rio de Janeiro, 7 de abril de 2017.

Hoje foi dia de visita à tia Arethusa. Ela estava muito bem disposta. Perguntei-lhe se gostaria de fazer uma colagem, e ela concordou.
Peguei a revista Caras e começamos a folhear para que ela escolhesse as imagens que comporiam sua colagem. 
Recortei as imagens. A organização dos recortes foi feita segundo sua orientação. Ela ajudou a colar.
A frase de Shakespeare foi escolhida por ela.
"O amor sai e entra pelos olhos".