terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

41° dia - Argila e Vivência da Sombra

Teresópolis, 28 de fevereiro de 2017.


Aproveitando a presença de minha sobrinha Kira, que está passando uns dias em Terê, a convidei para fazermos uns trabalhos de Arteterapia.

Kira conhece as técnicas pois faz terapia com um psicanalista, filósofo e arteterapeuta junguiano. Animou-se com minha proposta.
Ano passado no curso de formação fizemos a apresentação de trabalhos baseados no livro Ensaios de Sobrevivência de Daryl Sharp.
Coube a mim apresentar o capítulo IV "A jornada do herói". Nesse capítulo o paciente Norman relata um sonho no qual surge, pela primeira vez, a imagem da sua sombra.
Com humor e seriedade Daryl intercala histórias de si mesmo e de seu paciente demonstrando que a verdadeira jornada do herói se dá quando o paciente mergulha no processo psicanalítico.
A vivência da sombra foi criada a partir de outra intitulada “Personagem interior” (técnica da Gestalt, recorte e desenho) do curso de Introdução a Arteterapia, e a adaptação foi orientada por Silvia Rocha.
Iniciamos a modelagem livre com argila e depois fizemos a vivência da sombra. 
Moldei um lobo para substituir o lobo que não havia conseguido moldar na aula do dia 04 de fevereiro, em razão da argila estar muito quebradiça.
Dessa vez a sombra não foi ameaçadora como na primeira vivência. Surgiu uma imagem arquetípica do olho que tudo vê. A sombra traz conteúdos não conscientes e, muitas vezes, enigmáticos.
Abaixo seguem os trabalhos feitos por mim, e uma descrição do material e da execução da vivência da sombra.



        
       


 Lobo


Sabedoria cósmica 



Vivência da Sombra

Material
Papel A3
papel  Canson A4 preto – pode ser mais firme para recorte colagem
tesoura de ponta fina
caneta ou giz de cera branco
lápis preto
cola
vela
fósforo
giz de cera 

Sugestão de música
Night travel melody do Ensemble Renaissance – Music and Songs from old Serbia

Tempo
45 minutos a 1 hora

Vivência
Após uma breve explicação sobre o conceito de sombra junguiano, onde devem ser ressaltados também os aspectos positivos como talentos e qualidades desconhecidos, os participantes são convidados a fazerem um breve relaxamento. Depois serão orientados a seguir as seguintes etapas:
  • dobrar a folha preta  ao meio no sentido horizontal (paisagem ou landscape)
  • a dobra será utilizada como base onde deverá ser escrita a palavra SOMBRA com a caneta branca ou o giz de cera branco. As letras devem estar unidas e serem escritas com uma largura que permita serem recortadas. 
  • recortar todos os espaços das letras tomando cuidado para manter a palavra unida
  • colar a palavra SOMBRA na folha A3, de forma que a palavra fique em pé, há uns 3 cm da margem da folha.
  • acender a vela e aproximar a chama observando a luz que passa por entre os espaços recortados da palavra
  • manter a vela acesa e com a outra mão desenhar o contorno da sombra projetada com lápis preto.
  • apagar a vela e iniciar o desenho livre com giz de cera

Ao término os participantes poderão escrever no verso da folha as frases abaixo, que serão respondidas pelo personagem/objeto desenhado(técnica da Gestalt).

Eu sou ...
Eu me sinto ...
Eu quero ...
Eu preciso ...



40° dia - Desenhando como na infância

Teresopolis, 28 de fevereiro de 2017.

Fazer o caderno da infância é uma tarefa super bacana.

Ressignificamos vivências e nos compreendemos melhor à luz da consciência adulta.
Entrar nesse túnel do tempo faz fluir a criança interior.
Lembrei com carinho das aulas de desenho no Colégio Mallet Soares. Uma das técnicas encantadoras era colorir com giz de cera a folha de desenho com retângulos, depois com um algodão molhado no Varsol esfumávamos o giz fazendo com que as cores se  mesclassem umas às outras.
Outra técnica que nos foi ensinada era desenhar os mesmos retângulos coloridos com giz de cera e depois pintar todo o papel com Nankin preto. Ao secar fazíamos desenhos com o bico de pena raspando a tinta negra, permitindo assim que o desenho se formasse a partir do colorido do fundo.

Nesse desenho usei a técnica do Varsol e desenhei com caneta Stabilo point 88 fine 0,4 p.

A borboleta maior voa de costas para o Sol. As duas menores fazem vôo rasante no jardim. Um nível mais elevado da consciência ainda não foi plenamente alcançado.


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

39° dia - Farofada de domingo

Teresópolis, 27 de fevereiro de 2017.


1968. Domingo. Céu azul. Praia lotada. 

Barracas muticoloridas enfeitavam a orla branquinha de Copacabana.
Na véspera tinha acontecido uma daquelas ressacas brabas. Assim entendemos, pois ao chegarmos na avenida Atlântica vários garis varriam areia das calçadas formando grandes montes. 
A praia pós ressaca geralmente era paradisíaca. Não deu outra.
Grandes bancos de areia levaram a arrebentação para longe da orla. As ondas estouravam longe e ao chegarem na beira formavam pequenas pororocas com as águas acumuladas das ondas anteriores. Piscinas se formavam nas pequenas valas formadas pela ressaca do dia anterior.
Meu mar predileto.
Caminhava-se léguas para chegar na arrebentação e dar um mergulho nas ondas leves e espumantes. O reflexo dourado do Sol na areia molhada me distraía. Era o mesmo dourado de minha pele curtida dos finais de semana.
O cheiro da maresia. Ah, esse cheiro gostoso, ácido e borbulhante chegava junto com as gotículas da espuma das ondas. 
Meninos pegavam seus círculos de madeira e deslizavam na areia molhada. Eu babava de inveja. Tinha uma prancha de isopor que deixava minha barriga em carne viva, mesmo usando uma camiseta para proteger-me.
A praia de hoje não era de pegar jacaré. Os furinhos na areia não deixavam dúvidas. Hoje era dia de pegar tatuí.
A hora passava devagar. O sal nos lábios indicavam que já era hora de beber alguma coisa. 
"Papai, tô com sede!"
"Saiam já da água e venham tomar mate e comer biscoito!", exclamava papai.
"Quero salgado", eu gritava antes de mais um mergulho.
"Quero doce!", exclamava a mana já correndo atrás de papai.
Muitos mergulhos, picolés e mates depois, lá por volta do meio dia mamãe chegava na beira e nos chamava:
"Sandra, Sonia, venham pegar os tatuís pra farofa"
Com a pá e o baldinho sentávamos na beira. Minha mana usava a pazinha enquanto eu, com mãos cautelosas, iniciava a caça.
Os tatuís espertos mergulhavam fundo na areia. Era preciso tomar cuidado com suas garras pontiagudas.
"Pegue somente os graúdos", alertava papai.
Sempre me espetava naquelas garras afiadas. 
Tudo era encantamento. Escapar das espetadelas. Catá-los rapidamente antes que o mar do meio dia avançasse.
Saíamos da praia com o baldinho cheio tatuís. "Nosso almoço", pensava orgulhosa.
Em casa enquanto eu e a mana tomávamos um chuveiro demorado pra tirar quilos de areia dos biquinis, mamãe iniciava o preparo da iguaria.
A casa cheirava à azeite doce e tatuís fritos. 
Mesmo agora, há quilômetros de distância desse tempo, sou capaz de sentir o cheiro da farofa, e reviver a sensação de crocância dos tatuís a cada mordida.
Alguns minutos depois nos deliciávamos, os quatro, na mesa domingueira.
Frango assado da padaria, arroz, salada de alface, tomate e azeitonas verdes, e a deliciosa farofa de tatuí. 
A bebida? Suco de uva. De sobremesa gelatina de limão.
Nossa farofada de domingo tinha gosto de felicidade.



quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

38° dia - Jogral de afirmações

Teresópolis, 23 de fevereiro de 2017.

O caderno Clube da Escrita do Go Writers trouxe um exercício muito interessante.

"Escreva 26 conselhos. Cada um deles deverá ter apenas duas palavras assim:
Queira mais. Pule agora. Saiba tudo."

Aqui estão meus 26 conselhos.





ESCUTE MAIS                ABRACE MAIS


SEJA VOCÊ

AME MUITO
ACORDE CEDO


FAÇA ARTE                        LEIA MAIS


DÊ AMOR

SONHE MAIS

DEIXA FLUIR


COSTURE SONHOS



FALE POUCO  

          
                      ESCREVA MUITO


ARREMESSE SONHO


PENSE ALÉM




VIAJE MAIS         SEJA FELIZ


BRINQUE SEMPRE

SEJA AUDAZ

                       CRIE HISTÓRIAS



CANTE ALTO                        SORRIA MAIS


SALTE OBSTÁCULOS

DANCE JUNTINHO


DESEJE SER           

ESPALHE AMOR

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

37° dia - Reverenciando tio Isaurino

Teresópolis, 22 de fevereiro de 2017.

Retornei do Rio dia 20 de fevereiro a noite depois de dois dias visitando mamãe, tia Arethusa e resolvendo algumas coisas, dentre as quais marcar uma consulta para tia Arethusa com uma fonoaudióloga. 

Tudo transcorreu super bem. As velhinhas estavam ótimas. A fono foi em casa. Os problemas administrativos foram resolvidos e, a tardinha retornei para casa.
À noite, no chuveiro quentinho, tive a visão de tio Isaurino. Sua fotografia quando jovem veio à minha mente. Marcante. Pensei no bem que ele fez a toda família, principalmente a minha tia Arethusa, sua pensionista. Pensei em como ela estaria vivendo sem esse auxílio.
Quando criança eu tinha medo do tio Isaurino. Sempre carrancudo e ranzinza.
Militar, católico fervoroso e rígido, era uma figura sempre muito discreta, quando não estava aborrecido.
Na casa de vovó Lili moravam ela, tio Isaurino, tia Arethusa e, ocasionalmente, tio Carlos o caçula encrenqueiro da família.
Certa vez eu passava um final de semana na casa de vovó e presenciei tio Isaurino dando uma surra em tia Arethusa. Ela ficou abaixada protegendo sua cabeça enquanto o tio raivoso lhe batia, tudo porque ela havia saído do seu quarto em trajes menores, acho que de calcinha com um lenço amarrado nos seios.
Exagerado. Depressivo. Melancólico. Caxias. Era difícil gostar de um cara com esse perfil. 
Cresci sem ter nenhuma afinidade por esse tio, talvez influenciada por mamãe que o tratava com distância e ressalvas.
Era um cumpridor de deveres e obrigações. Cuidava do irmão caçula. Cuidava também dos bens de minha tia/madrinha Rosália, que morava em Brasília e comprara um apartamento no Rio.
Por volta dos meus 16 anos meus pais se separaram. Devido às dificuldades financeiras eu, mamãe e minha irmã fomos morar no apartamento de minha madrinha, o mesmo que tio Isaurino cuidava com zelo militar.
Um dia o tio foi ao apartamento e disse que estávamos destruindo o imóvel. Eu já namorava meu futuro marido e trouxe para casa sua cadela prenha. O tio presenciou os filhotinhos recém nascidos da Brisa correndo e sujando o sinteco novinho da casa.
Hoje compreendo sua decepção, afinal ele estava cuidando de tudo e nós aparecemos para atrapalhar!
Na ocasião não o compreendi, fiquei furiosa e o expulsei da nossa casa. Não aceitei a intromissão do tio em nossa vida.
Apesar dessas mazelas do passado, enquanto tomava meu chuveiro o sentimento predominante pelo tio Isaurino foi gratidão.
Senti gratidão amorosa e respeito por tudo que ele fez. Pensei na vida da tia Arethusa, na herança que ele deixou para a família, dinheiro poupado e nunca gasto consigo próprio.
Num outro momento, quando eu ainda era criança, lembrei-me de estar com ele, papai e mamãe olhando um apartamento à venda em Copacabana. Mamãe estava empolgada com a ideia dele comprar aquele imóvel e sair da casa da vovó, já que ele e tia Arethusa tinham sérios problemas de relacionamento. Ele nunca comprou. O dinheiro do seu apartamento em Copa foi herdado por suas irmãs.
Porque sua vida foi assim? O que o motivou ou desmotivou?
Quem sabe uma decepção amorosa?
A retidão da vida militar o moldou e o aprisionou. 
Era sagitariano. Talvez o tio, em sua essência, quisesse se libertar e aventurar-se em outras terras!
Quando libertou-se desse mundo eu estava no Peru. Não fui ao seu velório e enterro. À distância orei por ele.
Hoje lhe presto uma sincera homenagem. Mesmo sem conhecê-lo bem entendo seus motivos. 
Imagino o quanto lhe foi duro conviver com sua irmã Arethusa, um espelho dos seus próprios defeitos, um holofote gerando uma enorme sombra que ele próprio em sua prática católica clamava por compreender e aceitar. 
Arethusa a irmã mais velha, mal compreendida, descontrolada, nervosa, saliente - que saía com roupas íntimas pela casa - hoje aos 94 anos lhe é muito grata e sempre se refere ao irmão com muito amor.
Tio Isaurino eu nunca pude lhe dizer mas quero que saiba que seu legado de lealdade, honra e compromisso foram exemplos preciosos que trago em meu coração.
Na certeza da lei do retorno projeto, nesse momento, uma nova vida para você, tio, livre das amarras que bloquearam seu crescimento.
Penso em você como uma alma liberta que retornou ao seu lugar de paz. Uma alma amorosa e altruísta. Uma alma que cumpriu sua missão terrena. 
Gratidão.



terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

36° dia - Finalização da Mulher de chapéu



Teresópolis, 21 de fevereiro de 2017.

Hoje na aula de desenho com Adriana Amaral finalizei o desenho da mulher de chapéu. A professora gostou tanto do resultado que fez uma foto e publicou no facebook. 
Fiquei muito contente. Noto amadurecimento do traço. 

Meu próximo trabalho já foi escolhido e será o desenho de um lobo.




quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

35° dia - Caderno da infância e a BR3

Teresópolis, 16 de fevereiro de 2017

A partir de pesquisas na internet muitas imagens surgiram e com elas reconstituí a memória da infância e da pré-adolescência.

Meu caderno da infância está ficando muito legal.
O conga que usava na escola.  
O iô iô, febre nacional!








O plástico de encadernar os cadernos no início de cada ano letivo. Como era bom encapar! Papai me ensinou a encapar meus cadernos. Anos mais tarde encapei os cadernos de minhas filhas.




Outra imagem me fisgou. Festival da canção. 1970. BR3.

A música, a interpretação, o cabelão black power do Tony Tornado. Tudo me fascinava.
Era estranha e muito legal.




A gente corre (E a gente corre)

Na BR-3 (Na BR-3)
E a gente morre (E a gente morre)
Na BR-3 (Na BR-3)

Há um foguete

Rasgando o céu, cruzando o espaço
E um Jesus Cristo feito em aço
Crucificado outra vez

A gente corre (E a gente corre)

Na BR-3 (Na BR-3)
A gente morre (E a gente morre)
Na BR-3 (Na BR-3)

Há um sonho

Viagem multicolorida
Às vezes ponto de partida
E às vezes porto de um talvez

A gente corre (E a gente corre)

Na BR-3 (Na BR-3)
A gente morre (E a gente morre)
Na BR-3 (Na BR-3)

Há um crime

No longo asfalto dessa estrada
E uma notícia fabricada
Pro novo herói de cada mês
Na BR-3

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

34° dia - Mandala da Abelha


Teresópolis, 15 de fevereiro de 2017


Há dias que penso fazer uma mandala curativa para Renata. Depois do sucesso das mandalas da Amelie e da Vavá nada mais justo que dar continuidade à arteterapia espanando preocupações e vibrando amor e cura.


Eu intuí que deveria desenhar uma abelha no centro da mandala. A decisão foi reforçada após consultar esse site:

http://vozdoselementos.com.br/xamanismo/animais-de-poder

Abelha
"É a medicina da comunicação e organização. Trabalho intenso e com harmonia, néctar da vida. Fortalece e harmoniza grupos. 



Evoque esta medicina quando você precisar colocar suas ideias e opiniões. É preciso colocar mais as coisas do espírito em equilíbrio com a sua organização."


sábado, 11 de fevereiro de 2017

33° dia - Meu eu criança

Teresópolis, 11 de fevereiro de 2017

Workshop “Meu Eu Criança” – Uma Experiência de Liberdade, Harmonia & Empoderamento, conduzido por Adriana Monteiro e Erika Neves foi um momento teórico vivencial de reencontro e resgate da criança divina que há em cada um de nós.
A parte da manhã foi destinada ao conteúdo teórico com abordagens da análise transacional e de técnicas de coaching.
À tarde fizemos uma vivência e elaboramos um trabalho expressivo da criança interna.



Desenhei um pássaro cantando de costas para o Sol. A vegetação à esquerda se volta para baixo, para a água que está na base do desenho.
A psicóloga Adriana Monteiro de forma muito delicada e cuidadosa pediu permissão para falar suas impressões do desenho. Perguntou se eu era uma pessoa muito apegada ao passado e levou-me à refletir sobre o que de fato minha criança quer expressar. 
Fiz um novo movimento para o pássaro. Desenhei-o voando em direção ao Sol. Em lugar do canto ele solta letras, as letras do meu desejo de criar e escrever histórias.
Apresentei ao grupo meu verdadeiro desejo: ser uma escritora. Disse ao grupo que nasci com esse dom. 
Fui instada a repetir três vezes em voz alta: eu nasci com o dom da escrita, sou uma escritora.
No final do workshop formamos duplas e cada participante tornou-se padrinho/madrinha do outro, com o objetivo de cuidar do parceiro incentivando-o com o envio de mensagens de ânimo para a execução dos projetos apresentados por cada um.
Foi um dia de luz, empoderamento e contato com a criança divina.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

32° dia - Mandala Amelie

Teresópolis, 9 de fevereiro de 2017.

Na véspera desse desenho Amelie, minha gatinha de 14 anos, apresentou sangue nas fezes. Fiquei extremamente preocupada. 

Resolvi fazer essa mandala da saúde para  Amelie. De imediato senti paz e confiança.
Ela fez exames de sangue e o diagnóstico foi verminose. Tomou o vermífugo e ficou bem.
A saúde de Amelie retornou!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

31° dia - Arteterapia com Franklin




Teresópolis, 7 de fevereiro de 2017

Foi a primeira vez que nos sentamos para fazer Arte. 
A proposta era fazer um desenho que expressasse a saúde.
Eu fiz uma mandala célula pensando na saúde do Franklin.
Ele fez o desenho de uma casa expressando seu gosto pela Arquitetura. 



segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

30° dia - Homenagem a papai





Teresópolis, 6 de fevereiro de 2017

Hoje é aniversário de papai. Sempre lembro da data, mas nunca ocorreu prestar-lhe qualquer tipo de homenagem. 

Depois de assistir e participar de Constelações familiares compreendi a importância de reverenciarmos nossos antepassados e lançarmos uma luz sobre eles. Papai merece holofotes.

"Pai bacana"



Pai bacana

Torcedor do Fluminense
Fotógrafo amador
Jornalista


Pai bacana


Contador
Aquariano
Gaitista
Gaiato


Pai bacana

Organizado
Paciente
Nervoso


Pai bacana

Parabéns para o meu pai bacana
Hoje ele completaria 81 anos

sábado, 4 de fevereiro de 2017

29° dia - Módulo psicossocial parte 2 - Jornada xamânica do animal de poder

Teresópolis, 4 de fevereiro de 2017.
No segundo dia do módulo psicossocial fizemos uma vivência xamânica para encontrar nosso animal de poder.
Silvia Rocha nos conduziu com um relaxamento e uma meditação dirigida ao som de um tambor indígena.
De acordo com suas instruções tive facilidade em dirigir-me a uma cachoeira. Por trás do véu de água visualizei uma entrada.
Entrei numa gruta. À minha esquerda vi uma tocha e a peguei. O caminho era estreito. Tive a impressão de ver animais pelo caminho. Segui adiante. 
Desci e cheguei no fundo da gruta onde havia um lago e muitas rochas. No teto estalactites pendiam formando desenhos. A gruta era escura predominando os tons de terra.
Sentei-me à beira do lago.
Aproximou-se de mim um lobo branco com sua fêmea e uma cria.
Do lado esquerdo surgiram outros animais. Um urso apareceu e voltou. Uma ave também cruzou o cenário.
Ao meu lado havia uns utensílios que eu deveria usar para um ritual. Havia uma cumbuca de barro e outros instrumentos. Objetos indígenas.
A fêmea e a cria saíram de cena. O lobo aproximou-se de mim, olhou-me profundamente com seus olhos claros e magnéticos, e falou comigo. Ele usava um cordão com um dente de seu antepassado. Entregou-me o colar com o dente para minha proteção.
Peguei um pouco de água com a cumbuca.
Estava tomada de emoção.
Fomos instruídos a retornar pelo mesmo caminho. Devagar iniciei o retorno à superfície e à consciência.
Com os olhos abertos, na sala do curso, deixei-me levar pela emoção.
Depois da vivência fizemos uma representação do nosso animal de poder com argila.
Por estar muito úmida a argila não sustentou a modelagem.
Em casa fiz outra representação do lobo.
Ao ingressar no curso de desenho e pintura desenhei meu lobo branco. 
No primeiro esboço ao deparar-me com seu olhar profundo fui tomada pela mesma emoção da vivência.
O desenho foi feito com grafite. Em seguida os pelos foram cuidadosamente apagados. Usei caneta branca para dar volume aos pelos.
Finalizei com aquarela e tinta acrílica.
O desenho foi concluído em junho de 2017. 



sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

28° dia - Módulo psicossocial do curso de formação

Teresópolis, 3 de fevereiro de 2017

Nesse módulo foram realizadas dinâmicas de relacionamentos com polarizações, e abordadas questões relativas à formação de grupos operativos em trabalhos sociais.
Na primeira dinâmica etiquetas foram coladas na testa dos participantes com os dizeres "interrompa-me", "descorde de mim" e "concorde comigo" e formadas duplas para dialogar. Foi estranho e divertido perceber os diversos curto circuitos causados pelas etiquetas. 
Um experimento muito interessante que demonstrou as dificuldades existentes nos relacionamentos ao expressarmos uma coisa, quando na verdade desejamos outra!
A segunda tarefa foi elaborar uma lista de coisas que levaríamos para uma ilha deserta. A partir desses objetos chegamos aos valores como sobrevivência, proteção e companhia.
Depois nos dividimos em dois grupos e elencamos as qualidades do nosso grupo, nossas dificuldades e nossos valores.
Finalizando fizemos um desenho coletivo retratando o nosso grupo. 

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

27° dia - Mandala das Virtudes


Teresópolis, 2 de fevereiro de 2017


No dia de Iemanjá participei do workshop Mandala das Virtudes conduzido pela psicóloga Valéria Barreto.

Após as apresentações e um bate papo super agradável Valéria deu uma explicação sobre a energia, segundo a física quântica, e distribuiu folhas A4 com a xerox de uma mandala.
Fomos orientadas a pintar a mandala com giz de cera, lápis de cor e/ou lápis hidrocor e dividí-la em quatro partes, correspondentes aos quatro trimestres do ano.
Em seguida mostrou-nos o baralho das virtudes, embaralhou-o e iniciou a  distribuição das cartas entre as 14 participantes do  workshop.
A primeira carta sorteada deveria ser escrita no canto superior direito do papel, simbolizando a virtude base que devemos buscar para vivenciar as demais virtudes do ano.
A segunda carta retirada do baralho representa a carta-resultado de toda a mandala e foi anotada no canto inferior esquerdo, local de representação do que alcançaremos até o final do ano. 









A terceira carta é relativa ao primeiro trimestre, a quarta carta ao segundo trimestre, a quinta ao terceiro e a sexta carta sorteada representou o último trimestre do ano. 


Minha carta base foi Honesta - "Eu sou verdadeira nos pensamentos, franca na fala e digna de confiança".
A carta dos primeiro e último trimestres do ano foi repetida Sábia - "Eu atuo somente após observar, escutar e aceitar".
Tanto uma quanto outra dizem muito sobre observações pessoais e virtudes que tenho buscado desenvolver.
Cartas sincronísticas com meu momento atual.