Teresópolis, 22 de agosto de 2017.
Rua Bela, bairro de São Cristóvão. Na casa de vovó Iracema aguardávamos o grande momento. Era uma casa de vila com cômodos pequenos e um vão interno, um quadrado com cerca de 1,5m X 1,5m cuja utilidade nunca entendi, até esse precioso dia.
Eu, papai e um tio, não lembro qual, estamos de pé nesse cubículo olhando para o céu. O dia está ensolarado, com poucas nuvens. Papai faz muitas recomendações e me entrega um pedaço de filme. Instrui-me para que não olhe diretamente para a luz, "olhe sempre pela película, Sandrinha".
O espetáculo já vai começar. Com minha película olho diretamente para o Sol. Lentamente um outro círculo o cobre e tudo fica escurinho. Foi muito rápido. Foi muito lindo.
Pesquisando na internet descubro que esse dia especial foi, provavelmente, 12 de novembro de 1966. O eclipse solar no signo de escorpião foi visível no hemisfério sul.
Para se ter uma ideia da magnitude do evento, a Nasa enviou uma força tarefa e montou na praia de Cassino, no Rio Grande do Sul, uma logística para o lançamento de 14 foguetes com a finalidade de estudar o fenômeno.
Hoje vendo a foto desse menino admirando o eclipse de 2017 transportei-me para a rua Bela. Um momento congelado da infância cheio de mistério e magia.
Para quem estava no Rio de Janeiro ontem o eclipse leonino de 2017 foi invisível a olho nu.
Rua Bela, bairro de São Cristóvão. Na casa de vovó Iracema aguardávamos o grande momento. Era uma casa de vila com cômodos pequenos e um vão interno, um quadrado com cerca de 1,5m X 1,5m cuja utilidade nunca entendi, até esse precioso dia.
Eu, papai e um tio, não lembro qual, estamos de pé nesse cubículo olhando para o céu. O dia está ensolarado, com poucas nuvens. Papai faz muitas recomendações e me entrega um pedaço de filme. Instrui-me para que não olhe diretamente para a luz, "olhe sempre pela película, Sandrinha".
O espetáculo já vai começar. Com minha película olho diretamente para o Sol. Lentamente um outro círculo o cobre e tudo fica escurinho. Foi muito rápido. Foi muito lindo.
Pesquisando na internet descubro que esse dia especial foi, provavelmente, 12 de novembro de 1966. O eclipse solar no signo de escorpião foi visível no hemisfério sul.
Para se ter uma ideia da magnitude do evento, a Nasa enviou uma força tarefa e montou na praia de Cassino, no Rio Grande do Sul, uma logística para o lançamento de 14 foguetes com a finalidade de estudar o fenômeno.
Hoje vendo a foto desse menino admirando o eclipse de 2017 transportei-me para a rua Bela. Um momento congelado da infância cheio de mistério e magia.
Para quem estava no Rio de Janeiro ontem o eclipse leonino de 2017 foi invisível a olho nu.
Para quem está aberto às suas influências psíquicas é possível vislumbrar mais que apenas dois círculos sobrepondo-se.
Foto Nasa - total Solar Eclipse
(NHQ201708210114)
Nenhum comentário:
Postar um comentário