domingo, 5 de junho de 2016

Sonho ânimus 1

Sonho de 2 para 3 de junho de 2016.



Estou numa rua e aparece um homem necessitando de cuidados. Sua aparência me causa repulsa e sinto culpa por esse sentimento, afinal sou uma terapeuta, penso.


Faço um esforço e ultrapasso essa barreira. Aproximo-me do homem, seguro sua mão. O sentimento de repulsa desaparece e sinto um grande bem estar. O sentimento de compaixão me invade. Sinto-me muito bem. Olho para o rosto sujo do homem. Ele abre a boca para falar comigo, mas não consegue falar. Ele é desdentado. Sua boca é cheia de pelos. Pelos em tonalidades marrom, pelos de animal. Acordo.


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Alguns meses depois do falecimento de papai comecei a ter fortes dores no final do cóccix. Um abcesso se formou no local, muito vermelho. Não havia posição para sentar ou andar. Encostava-me na parede onde, imóvel, conseguia ficar alguns minutos sem dor.

Fui operada para retirada do corpo estranho. Segundo o médico poderia ser material embrionário, de outro feto que fora gerado comigo e não se desenvolveu, ou um cisto pilonidal, tufo de pelos que são empurrados para dentro provocando inflamação.
Fui operada e foi feita a retirada do cisto pilonidal. Na ocasião me foi entregue um vidro com o material recolhido. Pelos fétridos que joguei fora imediatamente.
É curioso que eu tenha tido um abscesso no cóccix, base do osso sacro onde a energia da Kundalini se deposita, logo após o falecimento de papai.
A figura masculina e protetora se vai e adoece o corpo físico e psíquico profundo.
O abscesso doloroso paralisa a energia. Os pelos impedem o fluxo.



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No sonho os pelos também impedem o fluxo. A palavra que não é dita. Há uma interrupção do fluxo energético.



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